Adoro espinafres, houve uma altura que andei viciada em espinafres, os espinafres são giros, os espinafres são bons e os espinafres chegaram ao meu blog.
Devo confessar que nunca fui grande adepta de fotografias de comida, talvez por serem dificéis de tirar e depois porque a minha comida nunca fica com aquele aspecto delicioso e com aquele cheiro que aposto que também é delicioso. Às vezes acho que sou um verdadeiro asno doméstico da cozinha, outras acho que sou fixe, outras sou apenas pasta de atum.
Mas depois há os dias em que preciso de mimos, e à falta de mãe com a melhor carne assada do mundo, faço coisas boas para mim. E claro que não é a comida da mãe nem da avó, nem aquelas batatas do pai, mas ainda assim como asno doméstico assumido que sou, ainda assim sabe bem.
Se há uns tempos me dissessem que iria jantar sozinha, há uns tempos bom há uns tempos talvez significasse um aperto no coração, um vazio não justificado, igual à falta de sal e à falta de coca-cola.
Hoje, no meu blog doméstico por um dia, digo que até que sabe bem, que não há qualquer aperto no coração que uns bons mimos não curem e que a justificação para todos os vazios é isso mesmo, serem vazios.
E isto sabe também sabe bem,
de tão bom que é.
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