A suavidade da indiferença. Li isto algures, não me recordo onde ou o sentido da frase, assumo que havia uma frase- Há sempre uma frase. A suavidade da indiferença. A brandura do desprezo. A melodia da apatia. Quem disse que as palavras bonitas não fazem mal ao coração enganou-se redondamente. A suavidade da indiferença faz mal ao coração, gela almas, arrepia espinhas. A indiferença suave e instalada, a que vem para ficar mas que chegou sem avisar. A suavidade da indiferença repentina, talvez seja assim. Como os cortes de papel dos dedos, fininhos, suaves, dolorosos, persistentes e que nunca se sabe como aconteceram. São os piores. A indiferença fininha, dolorosa, persistente e suave, tão suave. É a pior.
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