ócio, para que te quero.
Uma vez li algures qualquer coisa como, "não tenho bem a certeza se quero mais disto, mas certamente que quero um bocadinho daquilo".
Não há preto nem branco neste frase, é por isso que gosto dela. Não vem carregada de definições e certezas, não trás agarrado o pretensioso bem e o igualmente pretensioso mal.
Não há preto nem branco neste frase, é por isso que gosto dela. Não vem carregada de definições e certezas, não trás agarrado o pretensioso bem e o igualmente pretensioso mal.
Repito, não há preto nem branco. Que aborrecido é o preto e o branco, ou o branco no preto. Ou o preto no branco, ou como preferirem dizer.
É sim como aquelas caixas bonitas de lápis de cor, que cheiram a sonhos e a madeira. Há incertezas que são deliciosas e indefinições que não têm que ser definidas. Há o azul, o amarelo, o verde, o cor-de-laranja e o lilás. Hoje podemos ser vermelho, amanhã talvez sejamos rosa. Porque não?
É sim como aquelas caixas bonitas de lápis de cor, que cheiram a sonhos e a madeira. Há incertezas que são deliciosas e indefinições que não têm que ser definidas. Há o azul, o amarelo, o verde, o cor-de-laranja e o lilás. Hoje podemos ser vermelho, amanhã talvez sejamos rosa. Porque não?
O tempo, esse, é demasiado curto para que seja tudo branco ou preto. Ou preto no branco. Ou branco no preto. Ou tudo o que não seja aquela caixa de lápis de cor bonita com cheiro a sonhos e a madeira.
Hoje toda eu sou azul e não tenho bem a certeza se quero mais disto.
Amanhã não sei se serei lilás, mas certamente que vou querer um bocadinho daquilo.
Amanhã não sei se serei lilás, mas certamente que vou querer um bocadinho daquilo.
Trocadilhos deliciosos! Gosto muito. E Alijó sente a tua falta! :)
ResponderEliminarA indefinição. Talvez o meu estado preferido.
ResponderEliminarAdorei o texto ♡
Um beijinho*
Ana