Há uns dias, enquanto segurava com as duas mãos num vinil verdadeiramente bonito, alguém me disse - tu olhas para as coisas e depois sorris. Respondo - porque este é bonito. E ali tive a perfeita noção que de facto sorrio, sorrio para as coisas bonitas. Qual contracção involuntária, a minha boca faz uma espécie de sorriso e faço um barulho com o nariz, uma expiração pequenina. Um livro bonito, uma fotografia bonita, uns sapatos bonitos, um disco bonito, uma pessoa bonita, um cheiro bonito, uma combinação bonita, um segundo bonito, uma flor bonita, uma cara bonita, uma cor bonita, uma janela bonita, umas mãos bonitas, um desenho bonito, um som bonito. Descobri também que não o controlo. Não consigo controlar este sorriso das coisas bonitas, nem o barulho do nariz.
Completamente conformada a viver com isto para sempre, digo-vos que quando vi esta rua a minha boca fez uma espécie de sorriso, o meu nariz uma expiração pequenina e foi tão bonito que pronto, vocês já sabem.
Completamente conformada a viver com isto para sempre, digo-vos que quando vi esta rua a minha boca fez uma espécie de sorriso, o meu nariz uma expiração pequenina e foi tão bonito que pronto, vocês já sabem.
E um bocadinho mais de
meia-noite, aqui.
meia-noite, aqui.
E eu fiquei com um sorriso com estas fotografias :D
ResponderEliminarNunca mudes. Nunca contraries esta sensação fantástica. Porque é um reflexo da felicidade. Quem é sensível assim e consegue distinguir as coisas bonitas só pode ser feliz.
ResponderEliminarBeijinho
tens razão é muito bonita mas mais bonitas ainda são as tuas fotos que transparecem o bonito da rua ♥
ResponderEliminarbonita a rua. a bicicleta. a vespa. bonitas as flores. as cores. as portadas e as varandas azuis. apetece morar nessa tua rua.
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