Começa assim…
Não podemos ter a certeza de
nada. Nada do que damos como certo, nada do que é adquirido, nada de nada.
Nada.
Tenho andado a pensar no nada.
Depressa tudo vira nada, demora o tempo de abrir uma porta. Abrir, não fechar.
Porque o tempo de abrir uma porta é diferente do tempo de fechar uma porta. Não gosto de
fechar portas.
Começa assim…
No princípio, de nós, não do
mundo. No princípio eramos tudo. Avançamos para o nada, com pés de gigante.
Voltamos ao tudo. O nada outra vez. Andamos nesta viagem entre tudo e nada há
demasiado tempo.
Um dia a viagem termina, o
bilhete perde-se no tempo. Quando jogamos com o tempo, quando tocamos no para
sempre… Para sempre é para sempre. Vamos
falar no pretérito perfeito.
Um dia a viagem termina. O
bilhete perde-se para sempre. O tudo fica numa gaveta. O nada permanece.
Tu gostas do nada. Eu gosto do
tudo. Não podemos viajar juntos.
Perdemo-nos para sempre.
Mais uma vez corrosivo.
Aguardo pelo sol.
Gostei.
ResponderEliminarvou ficar aqui pelo teu cantinho à espero de sol também! gosto muito muito *
ResponderEliminarMuitos mercis! :)) volta muitas vezes **
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